.......Al sur del sur hay un sitio que está olvidado, que está cerrado como un baúl [Jorge Drexler].......

APRESENTAÇÃO

A disciplina de Projeto Arquitetônico e Planejamento Urbano (projeto9), da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAUrb/UFPel) tem como temática o projeto para o espaço urbano e arquitetônico de modo integrado e em diferentes escalas, propondo alternativas espaciais e cenários de futuro, através de práticas de planejamento urbano e de projeto arquitetônico. No âmbito do planejamento urbano: elaboração de levantamento, diagnóstico e prognóstico; elaboração de alternativas espaciais para a estrutura intra-urbana e para o crescimento da área efetivamente urbanizada, observando a preservação ambiental, a estrutura do sistema viário e o uso e a ocupação do solo. No âmbito do projeto arquitetônico: elaboração de projeto de arquitetura ou de desenho urbano de elevada complexidade, considerando a estrutura da paisagem e seus aspectos formais, funcionais, tecnológicos, culturais e ambientais.. Nesse 2. semestre de 2007 o projeto 9 vem sendo desenvolvido na cidade de Santa Vitória do Palmar/RS.

sexta-feira, 23 de novembro de 2007

ENTREGA FINAL - URBANISMO

Ministério da Educação – Universidade Federal de Pelotas – Pró-Reitoria de Graduação

Faculdade de Arquitetura e Urbanismo – Departamento de Arquitetura e Urbanismo

Projeto Arquitetônico e Planejamento Urbano – Projeto 9 – 1º semestre letivo de 2007

Urbano -Unidade de Ensino III: estudos de zoneamento ambiental e expansão urbanas

Roteiro para o trabalho de zoneamento ambiental

§ propor alternativas para o zoneamento ambiental, na área de trabalho;

§ construir análise crítica das propostas do Plano Diretor;

considerando:

□ as APPs, o SNUC e a Resolução Conama 396 / 2006;

□ as características ambientais da área de estudo;

□ as demandas urbanas;

□ as cognições do Grupo de Trabalho.

Roteiro para o trabalho de expansão urbana

§ propor zonas para a expansão urbana, em 3 horizontes temporais (10, 20 e 40 anos);

§ indicar diretrizes para o traçado do sistema viário;

considerando:

□ os prognósticos populacionais e físicos;

□ as simulações de crescimento;

□ as possibilidades de ocupação dos vazios urbanos e das zonas desocupadas externas à cidade;

□ os fatores naturais, urbanos e institucionais;

□ as cognições do Grupo de Trabalho.

Modo de apresentação: slides em power point, no conjunto da apresentação da Unidade II.

segunda-feira, 19 de novembro de 2007

ENTREGA FINAL - ARQUITETURA

PROJETOS FINAIS

ENTREGA 3
Material 1: Vídeo resumo da exposição “Arquiteturas relacionais” (27/11 – TERÇA-FEIRA)
- Dar ênfase a instalação criada pelo grupo.
- Tempo aproximado 1,5 minutos.
Material 2: DVD ou CD com todos os arquivos de projeto (07/12 – SEXTA-FEIRA)
- o DVD deverá vir organizado conforme orientação da Oficina 3.
- Utilizar links para acesso aos conteúdos.
Apresentação: abertura do DVD no dia da entrega, mostrando a sua organização.
Material 3: Vídeo Projeto Arquitetônico Final (07/12 – SEXTA-FEIRA)
- o vídeo final do projeto de desenho urbano e arquitetura poderá seguir o seguinte roteiro (livre):
. apresentação da cidade de Santa Vitória do Palmar,
. localização do bairro,
. localização da área(s) de intervenção;
- apresentação do projeto de desenho urbano e arquitetura (esses itens podem aparecer em conjunto ou em separado, vocês que sabem como?):
1] uso do solo: implantação, mapas figura fundo, mostrando como o projeto proposto vai utilizar o solo nas 24 horas do dia?
2] configuração espacial: relação entre volumes edificados e a topografia, novo e existente, compatibilidades tipológicas, continuidade e inserção.
3] circulação viária e estacionamento: é um dos elementos mais poderosos para a estruturação da imagem urbana. a circulação compreende o transporte publico, a circulação viária e os estacionamentos.
4] espaços livres: desempenham função social(encontros), cultural(eventos), funcional (circulação) ou higiênica(mental ou física);
5] percursos de pedestres: conforma um sistema de conveniência e suporte a vitalidade do espaço público;
6] atividades de apoio: são os nossos projetos arquitetônicos, devem se localizar como nós de atividades (plantas, cortes, fachadas, croquis, maquetes, etc; e
7] mobiliário urbano: sinalização, elementos complementares aos espaços abertos (bancos, telefones públicos,etc.), arborização, iluminação pública, etc.).
OBS.:
- utilizar desenhos de arquitetura (plantas, cortes, vistas, perspectivas, croquis, etc), além de material coletado como fotografias, oficinas, sons, etc (seria muito legal conseguirmos conectar todos essas imagens conceituais produzidas nas oficinas com o projeto final).
- utilizar textos quando achar necessário, mas nesse vídeo serão de grande importância, é preciso entender, ler os projetos e ao mesmo tempo transmitir sensações, emoções e afetos.
- Tempo aproximado 5 minutos.
LEMBREM ESTÃO LIVRES PARA CRIAR E COMUNICAR. APROVEITEM!

ENTREGA 4
Material 1: Baner do Projeto Arquitetônico (14/12 – SEXTA-FEIRA)
- edição e impressão de um baner do projeto arquitetônico e um baner do projeto urbano.

CALENDÁRIO PROPOSTO ATÉ O FINAL DO SEMESTRE:
06/11 – manhã/tarde (terça-feira) – EXPOSIÇÃO ‘ARQUITETURAS RELACIONAIS’
13/11 – manhã (terça-feira) – OFICINA 8 – DESENHO URBANO
20/11 – manhã (terça-feira) – ORIENTAÇÃO DE GRUPOS – DESMONTAGEM DA EXPOSIÇÃO
27/11 – manhã (terça-feira) – ENTREGA DO VÍDEO DA EXPOSIÇÃO
04/12 – manhã (terça-feira) – ORIENTAÇÃO DE GRUPOS
07/12 – manhã (sexta-feira) – ENTREGA DOS VÍDEOS FINAIS E DVDS
11/12 – manhã (terça-feira) – ORIENTAÇÃO DO BANER
14/12 – manhã(sexta-feira) – ENTREGA DE BANER
18/12 – manhã (terça-feira) – AVALIAÇÃO FINAL E APRESENTAÇÃO EM SVP

quarta-feira, 7 de novembro de 2007

FOTOS ARQUITETURAS RELACIONAIS

Sobre a caligrafia
Arnaldo Antunes
20/03/2002

Caligrafia.
Arte do desenho manual das letras e palavras.
Território híbrido entre os códigos verbal e visual.
— O que se vê contagia o que se lê.
Das inscrições rupestres pré-históricas às vanguardas artísticas do século XX.
Sofisticadamente desenvolvida durante milênios pelas tradições chinesa, japonesa, egípcia, árabe.
Com lápis, pena, pincel, caneta, mouse ou raio laser.
— O que se vê transforma o que se lê.
A caligrafia está para a escrita como a voz está para a fala.
A cor, o comprimento e espessura das linhas, a curvatura, a disposição espacial, a velocidade, o ângulo de inclinação dos traços da escrita correspondem a timbre, ritmo, tom, cadência, melodia do discurso falado.
Entonação gráfica.
Tais recursos constituem uma linguagem que associa características construtivistas (organização gráfica das palavras na página) a uma intuição orgânica, orientada pelos impulsos do corpo que a produz.
Assim como a voz apresenta a efetivação física do discurso (o ar nos pulmões, a contração do abdómen, a vibração das cordas vocais, os movimentos da língua), a caligrafia também está intimamente ligada ao corpo, pois carrega em si os sinais de maior força ou delicadeza, rapidez ou lentidão, brutalidade ou leveza do momento de sua feitura.
A irregularidade do traço denuncia o tremor da mão. O arco de abertura do braço fica subentendido na curva da linha. O escorrido da tinta e a forma de sua aborção pelo papel indicam velocidade. A variação da espessura do traço marca a pressão imprimida contra o papel. As gotas de tinta assinalam a indecisão ou precipitação do pincel no ar.
Rastos de gestos.
A própria existência de um saber como o da grafologia, independentemente de sua finalidade interpretativa sobre a personalidade de quem escreve, aponta para a relevância que podem ter os aspectos formais que, muitas vezes inconscientemente, constituem a "letra" de uma pessoa.
O atrito entre o o sentido convencional das palavras (tal como estão no dicionário) e as características expressivas da escritura manual abre um campo de experimentação poética que multiplica as camadas de significação.
Além disso, suas linhas, curvas, texturas, traços, manchas e borrões, mesmo que ilegíveis, ou apenas semi-decifráveis, podem produzir sugestões de sentidos que ocorrem independentemente do que se está escrevendo, apenas pelo fato de utilizarem os sinais próprios da escrita.
O A grávido de O.
Érres e ésses atacando Es.
A multiplicação de agás.
Rios de Us e emes e zês.
Esqueletos de signos fragmentados.
Dança de letras sobrepostas possibilitando diferentes leituras.
Paisagens.
Horizontes ou abismos.

VIAGEM AO SUL