.......Al sur del sur hay un sitio que está olvidado, que está cerrado como un baúl [Jorge Drexler].......

APRESENTAÇÃO

A disciplina de Projeto Arquitetônico e Planejamento Urbano (projeto9), da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAUrb/UFPel) tem como temática o projeto para o espaço urbano e arquitetônico de modo integrado e em diferentes escalas, propondo alternativas espaciais e cenários de futuro, através de práticas de planejamento urbano e de projeto arquitetônico. No âmbito do planejamento urbano: elaboração de levantamento, diagnóstico e prognóstico; elaboração de alternativas espaciais para a estrutura intra-urbana e para o crescimento da área efetivamente urbanizada, observando a preservação ambiental, a estrutura do sistema viário e o uso e a ocupação do solo. No âmbito do projeto arquitetônico: elaboração de projeto de arquitetura ou de desenho urbano de elevada complexidade, considerando a estrutura da paisagem e seus aspectos formais, funcionais, tecnológicos, culturais e ambientais.. Nesse 2. semestre de 2007 o projeto 9 vem sendo desenvolvido na cidade de Santa Vitória do Palmar/RS.

quarta-feira, 29 de agosto de 2007

VÍDEO OFICINA 1 - CARTOGRAFIA E COLAGEM

A CARTOGRAFIA, O QUE É ISSO AFINAL?

"Encontrar é achar, é capturar, é roubar, mas não há método para achar, só uma longa preparação. Roubar é o contrário de plagiar, copiar, imitar ou fazer como. A captura é sempre uma dupla-captura, o roubo, um duplo-roubo, e é isto o que faz não algo de mútuo, mas um bloco assimétrico, uma evolução a-paralela, núpcias sempre 'fora' e 'entre'."- Gilles Deleuze e Claire Parnet, Dialogues
Cartografia: uma definição provisória
Para os geógrafos, a cartografia-diferentemente do mapa, representação de um todo estático-é um desenho que acompanha e se faz ao mesmo tempo que os movimentos de transformação da paisagem.
Paisagens psicossociais também são cartografáveis. A cartografia, nesse caso, acompanha e se faz ao mesmo tempo que o desmanchamento de certos mundos-sua perda de sentido-e a formação de outros: mundos que se criam para expressar afetos contemporâneos, em relação aos quais os universos vigentes tornaram-se obsoletos.
Sendo tarefa do cartógrafo dar língua para afetos que pedem passagem, dele se espera basicamente que esteja mergulhado nas intensidades de seu tempo e que, atento às linguagens que encontra, devore as que lhe parecerem elementos possíveis para a composição das cartografias que se fazem necessárias.
O cartógrafo é antes de tudo um antropófago.
O cartógrafo
A prática de um cartógrafo diz respeito, fundamentalmente, às estratégias das formações do desejo no campo social. E pouco importa que setores da vida social ele toma como objeto. O que importa é que ele esteja atento às estratégias do desejo em qualquer fenômeno da existência humana que se propõe perscrutar: desde os movimentos sociais, formalizados ou não, as mutações da sensibilidade coletiva, a violência, a delinqüência. . . até os fantasmas inconscientes e os quadros clínicos de indivíduos, grupos e massas, institucionalizados ou não.
Do mesmo modo, pouco importam as referências teóricas do cartógrafo. O que importa é que, para ele, teoria é sempre cartografia-e, sendo assim, ela se faz juntamente com as paisagens cuja formação ele acompanha (inclusive a teoria aqui apresentada, naturalmente). Para isso, o cartógrafo absorve matérias de qualquer procedência. Não tem o menor racismo de freqüência, linguagem ou estilo. Tudo o que der língua para os movimentos do desejo, tudo o que servir para cunhar matéria de expressão e criar sentido, para ele é bem-vindo. Todas as entradas são boas, desde que as saídas sejam múltiplas. Por isso o cartógrafo serve-se de fontes as mais variadas, incluindo fontes não só escritas e nem só teóricas. Seus operadores conceituais podem surgir tanto de um filme quanto de uma conversa ou de um tratado de filosofia. O cartógrafo é um verdadeiro antropófago: vive de expropriar, se apropriar, devorar e desovar, transvalorado. Está sempre buscando elementos/alimentos para compor suas cartografias. Este é o critério de suas escolhas: descobrir que matérias de expressão, misturadas a quais outras, que composições de linguagem favorecem a passagem das intensidades que percorrem seu corpo no encontro com os corpos que pretende entender. Aliás, "entender", para o cartógrafo, não tem nada a ver com explicar e muito menos com revelar. Para ele não há nada em cima-céus da transcendência-, nem embaixo-brumas da essência. O que há em cima, embaixo e por todos os lados são intensidades buscando expressão. E o que ele quer é mergulhar na geografia dos afetos e, ao mesmo tempo, inventar pontes para fazer sua travessia: pontes de linguagem.
Vê-se que a linguagem, para o cartógrafo, não é um veículo de mensagens-e-salvação. Ela é, em si mesma, criação de mundos. Tapete voador. . . Veículo que promove a transição para novos mundos; novas formas de história. Podemos até dizer que na prática do cartógrafo integram-se história e geografia.
Isso nos permite fazer mais duas observações: o problema, para o cartógrafo, não é o do falso-ou-verdadeiro, nem o do teórico-ou-empírico, mas sim o do vitalizante-ou-destrutivo, ativo-ou-reativo. O que ele quer é participar, embarcar na constituição de territórios existenciais, constituição de realidade. Implicitamente, é óbvio que, pelo menos em seus momentos mais felizes, ele não teme o movimento. Deixa seu corpo vibrar todas as freqüências possíveis e fica inventando posições a partir das quais essas vibrações encontrem sons, canais de passagem, carona para a existencialização. Ele aceita a vida e se entrega. De corpo-e-língua.
Restaria saber quais são os procedimentos do cartógrafo. Ora, estes tampouco importam, pois ele sabe que deve "inventá-los" em função daquilo que pede o contexto em que se encontra. Por isso ele não segue nenhuma espécie de protocolo normalizado.
O que define, portanto, o perfil do cartógrafo é exclusivamente um tipo de sensibilidade, que ele se propõe fazer prevalecer, na medida do possível, em seu trabalho. O que ele quer é se colocar, sempre que possível, na adjacência das mutações das cartografias, posição que lhe permite acolher o caráter finito ilimitado do processo de produção de realidade que é o desejo. Para que isso seja possível, ele se utiliza de um "composto híbrido", feito do seu olho, é claro, mas também, e simultaneamente, de seu corpo vibrátil, pois o que quer é apreender o movimento que surge da tensão fecunda entre fluxo e representação: fluxo de intensidades escapando do plano de organização de territórios, desorientando suas cartografias, desestabilizando suas representações e, por sua vez, representações estacando o fluxo, canalizando as intensidades, dando-lhes sentido. É que o cartógrafo sabe que não tem jeito: esse desafio permanente é o próprio motor de criação de sentido. Desafio necessário-e, de qualquer modo, insuperável-da coexistência vigilante entre macro e micropolítica, complementares e indissociáveis na produção de realidade psicossocial. Ele sabe que inúmeras são as estratégias dessa coexistência-pacífica apenas em momentos breves e fugazes de criação de sentido; assim como inúmeros são os mundos que cada uma engendra. É basicamente isso o que lhes interessa.
Já que não é possível definir seu método (nem no sentido de referência teórica, nem no de procedimento técnico) mas, apenas, sua sensibilidade, podemos nos indagar: que espécie de equipamento leva o cartógrafo, quando sai a campo?
Manual do cartógrafo
É muito simples o que o cartógrafo leva no bolso: um critério, um princípio, uma regra e um breve roteiro de preocupações-este, cada cartógrafo vai definindo e redefinindo para si, constantemente. O critério de avaliação do cartógrafo você já conhece: é o do grau de intimidade que cada um se permite, a cada momento, com o caráter de finito ilimitado que o desejo imprime na condição humana desejante e seus medos. É o do valor que se dá para cada um dos movimentos do desejo. Em outras palavras, o critério do cartógrafo é, fundamentalmente, o grau de abertura para a vida que cada um se permite a cada momento. Seu critério tem como pressuposto seu princípio.
O princípio do cartógrafo é extramoral: a expansão da vida é seu parâmetro básico e exclusivo, e nunca uma cartografia qualquer, tomada como mapa. O que lhe interessa nas situações com as quais lida é o quanto a vida está encontrando canais de efetuação. Pode-se até dizer que seu princípio é um antiprincípio: um princípio que o obriga a estar sempre mudando de princípios. É que tanto seu critério quanto seu princípio são vitais e não morais.
E sua regra? Ele só tem uma: é uma espécie de "regra de ouro". Ela dá elasticidade a seu critério e a seu princípio: o cartógrafo sabe que é sempre em nome da vida, e de sua defesa, que se inventam estratégias, por mais estapafúrdias. Ele nunca esquece que há um limite do quanto se suporta, a cada momento, a intimidade com o finito ilimitado, base de seu critério: um limite de tolerância para a desorientação e a reorientação dos afetos, um "limiar de desterritorialização". Ele sempre avalia o quanto as defesas que estão sendo usadas servem ou não para proteger a vida. Poderíamos chamar esse seu instrumento de avaliação de "limiar de desencantamento possível", na medida em que, afinal, trata-se, aqui, de avaliar o quanto se suporta, em cada situação, o desencantamento das máscaras que estão nos constituindo, sua perda de sentido, nossa desilusão. O quanto se suporta o desencantamento, de modo a liberar os afetos recém-surgidos para investir em outras matérias de expressão e, com isso, permitir que se criem novas máscaras, novos sentidos. Ou, ao contrário, o quanto, por não se suportar esse processo, ele está sendo impedido. É claro que esse tipo de avaliação nada tem a ver com cálculos matemáticos, padrões ou medidas, mas com aquilo que o corpo vibrátil capta no ar: uma espécie de feeling que varia inteiramente em função da singularidade de cada situação, inclusive do limite de tolerância do próprio corpo vibrátil que está avaliando, em relação à situação que está sendo avaliada. A regra do cartógrafo então é muito simples: é só nunca esquecer de considerar esse "limiar". Regra de prudência. Regra de delicadeza para com a vida. Regra que agiliza mas não atenua seu princípio: essa sua regra permite discriminar os graus de perigo e de potência, funcionando como alerta nos momentos necessários. É que, a partir de um certo limite-que o corpo vibrátil reconhece muito bem-a reatividade das forças deixa de ser reconversível em atividade e começa a agir no sentido da pura destruição de si mesmo e/ou do outro: quando isso acontece, o cartógrafo, em nome da vida, pode e deve ser absolutamente impiedoso.
De posse dessas informações, podemos tentar definir melhor a prática do cartógrafo. Afirmávamos que ela diz respeito, fundamentalmente, às estratégias das formações do desejo no campo social. Agora, podemos dizer que ela é, em si mesma, um espaço de exercício ativo de tais estratégias. Espaço de emergência de intensidades sem nome; espaço de incubação de novas sensibilidades e de novas línguas ao longo do tempo. A análise do desejo, desta perspectiva, diz respeito, em última instância, à escolha de como viver, à escolha dos critérios com os quais o social se inventa, o real social. Em outras palavras, ela diz respeito à escolha de novos mundos, sociedades novas. A prática do cartógrafo é, aqui, imediatamente política.
Extraído de Suely Rolnik, Cartografia sentimental, transformações contemporâneas do desejo, São Paulo: Editora Estação Liberdade, 1989, p.15-16; 66-72.

OFICINA 1 - ARQUITETURA

CARTOGRAFIA E COLAGEM
Data: 28/08/2007

Atividade 1: Colagem
Material: papel diversas cores, cola, tesoura, folhas A4.
Instrução: realizar uma colagem individual do tipo mosaico abstrato (não utilizar imagens figurativas), utilizando todo o espaço do papel, escolher cores, compor e colar.
Entrega: digitalização da colagem correspondente à atividade (formato digital).

Atividade 2: Digitalização e manipulação da imagem atividade 1.
Material: microcomputador, scanner, colagem atividade 1.
Instrução: digitalizar a imagem e em seguida utilizando algum software (corel, etc) manipular (aplicar filtros, cortar, ampliar, reduzir, etc) a imagem.
Entrega: no mínimo 3 manipulações da imagem 1(formato digital).

Atividade 3: Colagem 2
Material: arquivo “lógicas do projeto.ppt”.
Instrução: escolher os projetos que mais lhe chamam atenção, que gostou, que fez com que sua imagem estremeça. Recortar e colar esse (s) projeto (s) na colagem inicial.

Próximo encontro dia: 04/09/2007
Trazer:
- atividade 2 e 3 em meio digital.
- trazer máquina digital, celular e/ou filmadora (estaremos em santa vitória).

Referências:
ADES, Dawn. Photomontage. London: Thames and Hudson, 1986.
DELEZE, Gilles. Imagem-Tempo. Cinema II. São Paulo: Brasiliense, 2005.
DUBOIS, Philippe. Cinema, vídeo, Godard. São Paulo: Cosacnaify, 2004.
FERNANDEZ, Roberto. Lógicas del proyecto. Buenos Aires, 2006. (não publicado).
FUÃO, Fernando Freitas. A arquitectura como collage. Bercelona: Universitat Politècnica da Catalunya, 1992. (tese de doutorado).
PARKER, Alan. Pink Floyd: The Wall. São Paulo: Sony/BMG, 2001.
POLIDORI, Mauricio, ROCHA, Eduardo. São Lourenço do Sul: projeto acadêmico. Pelotas: UFPel, 2007. (CD-Rom).
ROLNICK, Suely. Cartografia sentimental: transformações contemporâneas do desejo. Porto Alegre: UFRGS, 2006.

sexta-feira, 24 de agosto de 2007

quarta-feira, 22 de agosto de 2007

PLANO DE ENSINO

1 Identificação
Professores: Maurício Couto Polidori e Eduardo Rocha
Unidade:Faculdade de Arquitetura e Urbanismo
Código da unidade: 1000
Departamento: Departamento de Arquitetura e Urbanismo
Código do departamento: 3512
Disciplina: Projeto arquitetônico e planejamento urbano
Código da disciplina: 120090
Créditos: cinco
Ano: 2006
Semestre letivo: segundo
Carga horária semestral: 150 horas
Carga horária semanal: 10 horas
Pré-requisitos: Projeto 8
Oferecido para o curso: Arquitetura e Urbanismo
Período:
Terça-feira das 08h00min às 11h40min e das 14h00min às 17h40min
Sexta-feira das 08h00min às 9h50min

2 Objetivos
Objetivo geral: projetar o espaço urbano e arquitetônico de modo integrado e em diferentes escalas, propondo alternativas espaciais e cenários de futuro, através de práticas de planejamento urbano e de projeto arquitetônico.
Objetivos específicos para o planejamento urbano:
· realizar levantamento, diagnóstico e prognóstico da área de trabalho, em ambiente de CAD e SIG;
· propor alternativas espaciais para a estrutura intra-urbana e para o crescimento urbano, observando a preservação ambiental, a estrutura do sistema viário e o uso e a ocupação do solo;
· registrar os trabalhos em mídia digital e síntese em papel.
Objetivos específicos para o projeto arquitetônico:
· revelar elementos poéticos no processo de projeto arquitetônico a partir dos diversos fragmentos que o compõe e procurar reagrupar essa realidade fragmentada em colagens;
· construir o projeto utilizando técnicas informatizadas e analógicas de desenho, com ênfase nos processos cognitivos propiciados pelo uso de novas tecnologias digitais: realidades virtuais e simulações;
· realizar levantamento e construção de proposta de desenho urbano e projeto arquitetônico para a área de trabalho.
· registrar os trabalhos em mídia digital e síntese em papel.

3 Unidades de ensino e conteúdos programáticos
Estão programadas 4 unidades de ensino, conforme está resumido a seguir.

Unidade
1
Levantamento, diagnóstico e prognóstico; CAD e SIG
Fundamentação
2
Estudos de estrutura intra-urbana
Trabalho de campo e preparação das propostas
3
Elaboração de propostas para o crescimento urbano
Elaboração de propostas de projeto
4
Elaboração de síntese gráfica dos trabalhos, em mídia digital e síntese em papel
Tabela 1: unidades de ensino programadas.

Os conteúdos programáticos são os seguintes:
a) para o planejamento urbano:
· levantamento de dados espaciais para o planejamento urbano, em ambiente de CAD e SIG;
· levantamentos de dados sócio econômicos para a o planejamento urbano, por fontes indiretas;
· diferenciação da estrutura intra-urbana, uso do solo, sistema viário e centralidade;
· crescimento urbano, perímetro e zoneamento;
· conservação natural e estrutura de espaços abertos;
· estrutura e traçado viário, sistemas de infra-estrutura e dotação de equipamentos comunitários;
· zonas de especial interesse social, acessibilidade e facilidades urbanas;
· elaboração de síntese digital e gráfica dos resultados alcançados;

b) para o projeto arquitetônico:
· levantamento para o desenho urbano e para o projeto arquitetônico;
· aspectos ambientais dos espaços abertos;
· morfologia de rua, quadra, lote e edificação;
· percepção espacial, comportamento e funções urbanas em escala local;
· composição arquitetônica e linguagens contemporâneas;
· significado do espaço arquitetônico e implicações projetuais;
· tecnologias apropriadas, cultura e ambiente;
· elaboração de síntese digital e gráfica dos resultados alcançados.

4 Método e cronograma
O método de trabalho pretende a realização de atividades de planejamento urbano e de projeto de arquitetura em etapas integradas, procurando abordar as questões espaciais em múltiplas escalas, sendo que a disciplina vem operando mediante integração com projeto de extensão, denominado “Planejamento Urbano e Arquitetura em Santa Vitória do Palmar”. As atividades são realizadas mediante saídas de campo, oficinas de trabalho, orientações participativas, seminários de discussão, comunicação de resultados e avaliação.
O cronograma semestral aparece como anexo, mais adiante.

5 Avaliação
É considerado aprovado o aluno que conquistar nota final igual ou superior a cinco, no intervalo de zero a dez, proveniente de composição das notas das Unidades de Ensino. A avaliação considera integradamente os produtos alcançados e o processo vivenciado, bem como a participação individual e a colaboração com o grupo.
Os critérios de avaliação gerais são os seguintes:
1. qualidade dos produtos formais, funcionais, tecnológicos, culturais e ambientais;
2. quantidade de resultados positivos no âmbito dos itens anteriores;
3. fundamentação teórica e produção textual de acompanhamento;
4. qualidade de representação gráfica e comunicação;
5. organização geral e cumprimento de prazos;
6. evolução no processo de ensino-aprendizagem.


6 Bibliografia recomendada
A bibliografia será recomendada no transcorrer do semestre, ficando desde já listados os seguintes títulos:
a) para o planejamento urbano:
ACIOLY, Cláudio; DAVIDSON, Forbes (1998). Densidade urbana: um instrumento de planejamento e gestão urbana. São Paulo: Mauad. 104 p.
BRASIL (2000). Lei Federal 9.985, de 18 de julho de 2000. Regulamenta o art. 225, § 1o, incisos I, II, III e VII da Constituição Federal, institui o SNUC - Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza e dá outras providências. Brasília: Presidência da República. 60 artigos.
CAMINOS, Horacio e GOETHERT, Reinhard (1978). Elementos de Urbanizacion. Versão castelhana por Luiz Calvet. Barcelona: GG, 1984.
CAMPOS FILHO, Cândido Malta (1989). Cidades brasileiras: seu controle ou o caos. São Paulo: Nobel.
CULLEN, Gordon. (1988) Paisagem urbana. Lisboa: Livraria Martins Fontes.
CUNHA, Danilo Sampaio (2004). Patrimônio cultural: proteção legal e constituição. Rio de Janeiro: Editora Letra Legal. 167 p.
DA MATA, Luiz Roberto (2002). O estatuto da cidade à luz do direito ambiental. Rio de Janeiro: Procuradoria Estadual. 25 p. [disponível em http://www.rio.rj.gov.br/pgm/publicacoes/Estatuto.pdf , em maio de 2003]
DEL RIO, Vicente (1990). Introdução ao Desenho Urbano no Processo de Planejamento. São Paulo: Pini. 198 p.
FERRARI, Célson (1986): Curso de planejamento municipal integrado. São Paulo: Pioneira.
FLORENZANO, Teresa Gallotti (2002). Imagens de satélite para estudos ambientais. São Paulo: Oficina de Textos. 97p.
GARAITAGOITA, Xabier Eizaguirre (2001). La construcion del territorio disperso – Talleres de reflexión sobre la forma difusa. Barcelona: Ediciones UPC. 227 p.
GUIMARÃES, Pedro Paulino (2004). Configuração urbana: evolução, avaliação, planejamento e urbanização. São Paulo: Pro-Livros. 260 p.
LAMAS, José M. Ressano Garcia (1993). Morfologia urbana e desenho da cidade. Lisboa: Dinalivro. 563 p.
LYNCH, Kevin (1981). La Buena Forma de La Ciudad. Versão castelhana por Eduard Mira. Barcelona: GG, 1985. 364 p.
MASCARÓ, Juan (1985): A forma urbana e seus custos. Brasília: MHU.
MASCARÓ, Juan Luís (1994). Manual de loteamentos e urbanizações. Porto Alegre: Sagra – D.C. Luzzatto. 235 p.
NBR 6505 (1980). Índices urbanísticos: terminologia. Rio de Janeiro: ABNT. 4p.
OLIVEIRA, Isabel et al. (2001). Para compreender o Estatuto da Cidade. Rio de Janeiro: IBAM / DUMA. 63 p.
PESCI, Ruben (1985). La ciudad in-urbana. La Plata: Cepa.
PESCI, Ruben (1999). La ciudad de la urbanidad. La Plata: Cepa
PRINZ, Dieter (1984). Urbanismo II – Configuração urbana. Lisboa: Editorial Presença Ltda. 149 p.
PRINZ, Dieter (1980): Urbanismo I - Projeto urbano Tradução de Luis Leitão. Lisboa: Editorial Presença.
RAPOPORT, Amos (1977): Aspectos humanos de la forma urbana. Versão castelhana de Muntañola i Thornberg. Barcelona: GG, 1978.
RIGOTTI, G. (1955). Urbanismo: la técnica. Versão castelhana de Francisco Folguera. Barcelona: Labor.
RODRIGUES, Ferdinando (1986). Desenho urbano: cabeça, campo e prancheta. São Paulo: Projeto.
ROSA, Mário (1985). A geografia de Pelotas. Pelotas: Editora da UFPel. 333 p.
RUANO, Miguel (1999). Ecourbanismo: entornos urbanos sostenibles - 60 proyectos. Tradução de Carlos de Valicourt. Barcelona: GG. 213 p.
SANTOS, Carlos Nélson (1988): A cidade como um jogo de cartas. São Paulo: Projeto.
SANTOS, Rosely Ferreira (2004). Planejamento ambiental: teoria e prática. São Paulo: Oficina de Textos. 184 p.
SOLÁ-MORALES, Manuel (1997). Las formas de crescimiento urbano. Barcelona: Ediciones UPC. 196 p.
SOUZA, Marcelo Lopes (2003). Mudar a cidade: uma introdução crítica ao planejamento e à gestão urbanas. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil. 560 p.
VASCONCELOS, Eduardo (2000). Transporte urbano nos países em desenvolvimento. São Paulo: Annablume. 284 p.

Para o planejamento urbano são também recomendados os seguintes endereços:
http://habitat.aq.upm.es/bpal/onu/lista.html
http://www.cambridgefutures.org/futures1/camfuture.htm
http://www.casa.ucl.ac.uk/
http://www.cidades.gov.br/
http://www.estatutodacidade.org.br/kitdascidades/texto-guia.shtml
http://www.labgis.fplf.org.br/Scripts/cgilua.exe/site/curso.htm
http://www2.prudente.unesp.br/hp/arlete/Publicacoes/On_Line/body_on_line.html
http://www.periodicos.capes.gov.br/
http://www.polis.org.br/
http://www.portoalegre.rs.gov.br/planeja/spm2/default.htm
http://www.psi-ambiental.net/
http://www.sct.rs.gov.br/programas/mosaico/index.htm
http://www1.ibge.gov.br
http://www.ibama.gov.br
http://www.planum.net/topics/quality-guides_uk-index.html
http://www.newurbanism.org
http://www.ibam.org.br/parceria21/cidsus21.htm
http://www.urbancollage.com/presentations.htm

b) para o projeto arquitetônico:
ADES, Dawn. Photomontage. London: Thames and Hudson, 1986.
AGAMBEN. Profanações. São Paulo: Boitempo, 2007.
BAUDRILLARD, Jean, NOVEL, Jean. Los objetos singulares: arquitectura y filosofia. Buenos Aires: Fundo de Cultura Económica, 2002.
BERMAN, Marshall. Tudo que é sólido se desmancha no ar. São Paulo: Cia das Letras, 1996.
BOTTON, Alain de. A Arquitetura da Felicidade. Rio de Janeiro: Rocco, 2007.
CHING, Francis D. K. Arquitetura: forma, espaço e ordem. São Paulo: Martins Fontes,
DELEZE, Gilles. A dobra: Leibniz e o barroco. São Paulo: Papirus, 2005.
DELEZE, Gilles. Francis Bacon: Lógica das sensações. São Paulo: Perspectiva, 2000.
DELEZE, Gilles. Imagem-Tempo. Cinema II. São Paulo: Brasiliense, 2005.
DELEZE, Gilles. Lógica do sentido. São Paulo: Perspectiva, 2000.
DERRIDA, Jacques. Papel Máquina. São Paulo: Estação Liberdade, 2004.
DUBOIS, Philippe. Cinema, vídeo, Godard. São Paulo: Cosacnaify, 2004.
FERNANDEZ, Roberto. Lógicas del proyecto. Buenos Aires, 2006. (não publicado).
FONSECA, Tânia Mara Galli, KIRST, Patrícia, Gomes. Cartografias e Devires: a construção do presente. Porto Alegre: UFRGS, 2003.
FOUCAULT, Michel. As palavras e as coisas. 8.ed. São Paulo: Martins Fontes, 1999.
FOUCAULT, Michel. Isso não é um cachimbo. 3.ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1988.
FUÃO, Fernando Freitas (org.). Arquiteturas fantásticas: os caprichos da imaginação. Porto Alegre: UFRGS, 1999.
FUÃO, Fernando Freitas. A arquitectura como collage. Bercelona: Universitat Politècnica da Catalunya, 1992. (tese de doutorado).
FUÃO, Fernando Freitas. Canyons: Av. Borges de Medeiros e o Itaimbezinho. Porto Alegre: FUMPROARTE, 2001.
FUÃO, Fernando Freitas. Sobre criatividade e arquitetura. Porto Alegre: UFRGS, 2003. (não publicado)
GUATARRI, Felix, ROLNICK, Suely. Micropolíticas: cartografías del deseo. Madrid: Traficantes de Sueños, 2006.
GULLAR, Ferreira. Relâmpagos. São Paulo: Cosac Naify, 2003.
HALL, Stuart. A identidade cultural na pós-modernidade. Rio de Janeiro, DP&A, 1997.
LÉVY, Pierre. O que é virtual? São Paulo: Editora 34, 1996.
MARTÍNEZ, Alfonso Corona. Ensayo sobre el Proyecto. Buenos Aires: CP67, 1991.
MENEGOTTO, José Luis, ARAUJO, Tereza Cristina Malveira de. O desenho digital: técnica e arte. Rio de Janeiro: Interciência, 2000.
MOEHLECKE, Vilene. Corpos da cidade: territórios e experimentações. In: Arqtexto 7 – a prancheta digital. Porto Alegre: PROPAR/UFRGS, 2005.
NESBITT, Kate (org.). Uma nova agenda para a arquitetura. São Paulo: Cosac Naify, 2006.
NEUTELINGS, Willem Jan. Bolhas, pixels e sutiãs.
PACKER, George. A Megacidade. In: Revista Piauí. Número 5. Rio de janeiro: Editora alvinegra, 2007.
POLIDORI, Mauricio, ROCHA, Eduardo. São Lourenço do Sul: projeto acadêmico (2006/2 e 2007/1). Pelotas: UFPel, 2007. (CD-Rom).
RAJCHMAN, John. Construções. Lisboa: Relógio D’água, 2002.
REIS, Antonio T. Repertório, análise e síntese: uma introdução ao projeto arquitetônico. Porto Alegre: UFRGS, 2002.
REIS, Paulo. Quando a rua vira corpo. São Leopoldo: UNISINOS, 2005.
ROCHA, Eduardo. Informática e ensino de projeto: as novas tecnologias digitais no currículo do curso de arquitetura e urbanismo da UCPel. Pelotas: FaE/UFPel, 2003. (dissertação de mestrado).
RODRIGUES, Chris. O cinema e a produção. Rio de Janeiro: Ed. DP&A/FAPERJ, 2005.
ROLNICK, Suely. Cartografia sentimental: transformações contemporâneas do desejo. Porto Alegre: UFRGS, 2006.
SILVA, Elvan. Matéria, idéia e forma: uma definição de Arquitetura. Porto Alegre: UFRGS, 1994.
SPALLANZANI, Mario. La creatividad descentrada. Montevideo: FARQ, 2003.
STEELE, James. Arquitectura y revolución digital. Cidade do México: Gustavo Gili, 2001.
TIBURI, Márcia. Filosofia Cinza. Porto Alegre: Escritos, 2004.
VIRÍLIO, Paul. O espaço crítico. São Paulo: Ed. 34, 1993.
ZOURABICHVILI, Fraçois. O vocabulário de Deleuze. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 2004.

Vídeos:
ARNELLA, Xavier (dir.). Babel 2015. Barcelona: canal natura, s/d.
LOWENSTEIN, Célia (dir). Filosofias para o dia-a-dia. Londres: Channel Four TV, 2000.
CHAPLIN, Charles (dir.). Carlitos Decorador.
CHAPLIN, Charles (dir.). Tempos Modernos.
COHEN, Peter (dir.). Arquitetura da Destruição.
COUTINHO, Eduardo (dir.). Edificio Master.
DIEGUES, Carlos (dir.). O maior amor do mundo.
FURTADO, Jorge (dir.). Ilha das Flores.
FOURACRE, Chris, LOWE, Geoff (dir). Imagens Impossíveis. Londres: Discovery Chanel, 1997.
PARKER, Alan. Pink Floyd: The Wall. São Paulo: Sony/BMG, 2001.
PRADO. Marcos (dir.). Estamira.
SOUZA, Fabiano, VARGAS, Gilson (dir.). Porto Alegre de Quintana. Porto Alegre: RBS, 2006.

Para o projeto arquitetônico são também recomendados os seguintes endereços:
http://arch.virose.pt
http://architecture.mit.edu/people/profiles/prmitche.html
http://www.artbyte.com
http://www.asa-art.com/
http://www.azw.at/aust/soft_structures/allgemein/genetic.htm
http://www.centrepompidou.fr/archinonstandard
http://www.euro.net/mark-space/GeneticEngineering.html
http://www.feidad.org/
http://www.fernandofuao.arq.br
http://www.glform.com
http://www.immersence.com/
http://www.itaucultural.org.br
http://www.lab-au.com/
www.rushkoff.com
http://www.única.edu/esarq/geneticarq
http://www.vitruvius.com.br
http://www.whatisthematrix.com
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VIAGEM AO SUL